Conversante ou ficante premium? Como se encontrar no mundo das relações casuais

  •  Icone Calendario3 de julho de 2023
  •  Icone Relogio 15:37
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  • Talitha Benjamin
 imagem de um quebra cabeça em forma de coração vermelho

Há muito tempo, acreditavam-se que, no futuro, não ia ser necessário rotular as relações afetivas. No entanto, nos últimos tempos, o surgimento de novas nomenclaturas para definir relações que fogem dos moldes tradicionais de “solteiro, namorado, marido” vem na contramão do “deixa rolar”. 

Termos como “ficante” já caíram no gosto popular, enquanto “conversante” ou “ficante premium” se popularizaram em forma de uma piada com um fundinho de verdade. Afinal, precisamos mesmo rotular as relações afetivas — casuais ou não? 

É tão importante assim ter vínculos classificados, e quais reflexões precisamos fazer com esse fenômeno? Vem que a gente vai conversar um pouco sobre alguns assuntos importantes para se considerar na sua trajetória e vivência amorosa. 

Vivendo e se apaixonando: quando uma pessoa vira alguém “a mais”

É muito familiar, e até mesmo excitante aquela sensação incerta de estar gostando de alguém, ou apenas sentindo queimar um interesse. Para algumas pessoas, essa é a melhor parte de estar solteiro. Não só isso, mas quando se está disponível para mais de uma pessoa (e sim, tá tudo bem explorar mais de um afeto — quando for tudo consensual), existem diferentes relações, com diferentes níveis de intensidade. Até mesmo seu interesse pode não ser igual — você pode gostar mais de um do que de outro, mas mesmo assim, querer manter relacionamentos com ambos. 

E é a partir dessa dança das cadeiras que foram surgindo diferentes nomes e versões para relações entra as pessoas: ficante, casinho, um trelelê, as gírias são infinitas, mas todas definem um afeto mútuo, a existência de um vínculo. Nomenclaturas e gírias mais recentes até indicam variações ainda mais peculiares, como aquele que você não apresenta para a família, mas para as amigas, aquele com quem você só transa, mas não dorme, e por aí vai.

Apesar de existirem diversas variações, sabemos que as necessidades humanas são as mesmas, e logo, os problemas com a quantidade de nomenclaturas para relações cada vez mais casuais e inconsistentes com o padrão heteronormativo passam a aparecer. Desilusões amorosas, dificuldade em lidar com a rejeição e insatisfações são frequentes, e um ponto em comum entre todo mundo: a frase “trate ficante como ficante” passou a ser uma regra disfarçada de conselho, principalmente entre mulheres, para se proteger de demonstrar interesse e não ser correspondido, ou de parecer “emocionada” demais. 

As relações precisam ter nome?

Os tempos mudam rapidamente, e muitas normas e costumes em relações afetivas do passado hoje já não são mais aceitas. Já que vivemos em uma sociedade onde a norma social é um casal formado por um homem e uma mulher, já dá para saber que muita coisa precisa ser desconstruída, a começar pela ideia de que toda relação precisa ser igual. 

E se pensarmos que o respeito à diversidade também engloba respeitar todas as formas de amor, os rótulos realmente são limitantes, e até mesmo excludentes. Desde que seja consensual, todos os tipos de relacionamentos e vivências afetivas são válidos. As nomenclaturas, por sua vez, surgem mais como uma necessidade de categorizar e identificar relações que raramente são tradicionais, afinal, cada conexão é única. Não faz mal ter, mas não deve ser a sua maior preocupação em uma relação. Respeito, diálogo, muito carinho e empatia, e claro, muito amor devem ser as prioridades, seja no relacionamento com o conversante, ficante premium, ou namorado. 



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