Ter mulheres com as quais não nos damos bem é normal, mas quando é possível perceber que a rivalidade feminina está indo longe demais? Vamos conversar?
Uma sociedade machista não apenas oprime as mulheres, mas também molda as relações entre elas. Assim, é mais benéfico ter mulheres hostis entre si.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, em seu discurso “We Should All Be Feminists”, falou sobre como o patriarcado se beneficia da rivalidade feminina:
“Criamos garotas para se verem como rivais, e não por empregos ou por conquistas, mas pela atenção dos homens”.
Com pouquíssimos lugares de destaque disponíveis, e com o valor enorme dado à validação masculina, cria-se uma relação de hostilidade entre as mulheres.
A rivalidade feminina pode se manifestar como slut-shaming, com mulheres sendo julgadas e criticadas por seu comportamento sexual e pelas roupas.
Também através do body-shaming, onde comentários negativos sobre os corpos fora do padrão de beleza imposto minam a autoestima das mulheres.
A disputa pela atenção masculina também encoraja a rivalidade feminina, comprometendo a relações de mulheres com suas amigas, colegas e conhecidas.
Em ambientes masculinos, a misoginia pode ser desafiadora. Algumas mulheres podem sabotar colegas para manter posição prestigiosa, reforçando desigualdades.
A própria misoginia internalizada contribui para isso, com mulheres que replicam comportamentos e discursos machistas, prejudicando a sua relação com as outras.
Em resposta a essas questões, apenas uma palavra: sororidade. Ela se refere à união das mulheres, com respeito, admiração e acolhimento das diferenças.
Leia a matéria completa e entre nessa conversa sobre a rivalidade feminina e como reeducar-se para ser mais acolhedora. Vem para o Universo Salon Line!